O fusquinha amarelo da Irmã Mônica, placa GXW 1376, é uma marca na história dela. Ele é o veículo que a irmã dirigia pelas ruas da cidade e pelas comunidades rurais a toda velocidade. É no fusquinha que ela trazia latões de leite, caixas de verduras, frutas, ferramentas, etc.
Como o fusquinha sempre estava sem o banco da frente, imaginem como era carregar bolos confeitados, no banco de trás, com a velocidade que a Irmã dirigia pelas ruas. O sujeito chegava mais confeitado que o próprio bolo.
Quando a Irmã ia ao apiário do Sítio São Martinho, buscar as caixas de mel, sem nenhuma proteção, o fusquinha voltava lotado de abelhas. E nenhuma ferroava a Irmã. Ela até achava graça das pessoas, que, mesmo com todos os equipamentos necessários, ainda levavam ferroadas.
A Irmã, quando ia dar caronas aos atendidos do Sítio, se algum deles estivesse acompanhado por cachorros (o que era sempre), esses também ganhavam carona. Ela falava que os animais também são filhos de DEUS.
Quando o fusquinha foi colocado à venda, por ser necessário um veículo mais novo, Quinha logo se apressou a comprá-lo. Ele não queria perder de vista esse carro tão cheio de história. Parabéns pra ele, pois caso contrário, era capaz do fusquinha nem existir mais.
Hoje a Irmã até poderia dirigir novamente, mas ela merece o privilégio de ter motoristas ao seu dispor. E quem não quer dirigir para a Irmã?!
E quanto ao fusquinha, só temos a dizer: “Acelera Quinha…”
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